Estresse
O Estresse pode acabar com a nossa felicidade em instantes.
Estresse caracteriza-se por um conjunto de reações, física e psíquica, capazes de perturbar o equilíbrio do organismo. O estresse corresponde a uma relação entre o indivíduo e o meio em que vive, de uma interação entre a agressão e a resposta, segundo o médico canadense Hans Selye, que em um congresso realizado em Munique, em 1988 fez a colocação de que “o estresse é o resultado do homem criar uma civilização, que, ele, o próprio homem não mais consegue suportar”.
Os fatores pessoais, familiares, sociais, econômicos e profissionais, que originam a sensação de estresse e seu consequente desencadeamento de doenças. São os grandes eventos, tanto bons quanto maus, da nossa vida que nos lançam no estresse. O estresse pode ser causador e/ou agravador de uma série de doenças, que vão da asma, às doenças dermatológicas, passando pelas alérgicas e imunológicas. No sistema digestório, o estresse pode desencadear desde uma simples gastrite, até uma úlcera gástrica. O estomago é a caixa de ressonância das emoções. Nas coronárias, o estresse pode ser um assassino silencioso, o nível elevado de adrenalina pode provocar alterações do ritmo cardíaco, denominadas de arritmias (“batedeira”), que também diminuem o fluxo de sangue pelo sistema cardiovascular.
Os sintomas psíquicos mais comuns são ansiedade, irritabilidade, fraqueza, nervosismo, medos, ruminação de ideias, sensibilidade aumentada, queda ou aumento de apetite, alterações do sono, apatia, perda de interesse e desempenhos sexuais são comumente encontrados.
Existem intensidades do estresse: quando os estímulos estressores começam a agir, é denominada fase aguda do estresse. Nosso cérebro e hormônios reagem rapidamente, e nós podemos perceber os seus efeitos. Se persistir começam a aparecer as primeiras consequências mentais, emocionais e físicas do estresse crônico, como perda de concentração mental, instabilidade emocional, depressão, palpitações cardíacas, suores frios, dores musculares ou dores de cabeça frequentes são os sinais evidentes da fase de resistência , mas muitas pessoas ainda não conseguem relacioná-los ao estresse, e a síndrome pode prosseguir até a sua fase final e mais perigosa: que é a fase de exaustão, esta é a fase em que o organismo percebe os efeitos do estresse, levando à instalação de doenças físicas e/ou psíquicas.
Há várias atitudes que podem ajudá-lo a conservar a saúde física e mental:
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Procurar explicações alternativas para as situações. Existem várias formas de se interpretar uma situação, será que você está escolhendo a que lhe traz mais sofrimento?
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Refletir e avaliar a si mesmo sobre seus objetivos de vida, principais interesses, senso de humor, questões humanitárias e o que lhe dá prazer real.
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Compreender seus limites. Você pode querer, mas não é um super-herói, e tem limites, queira ou não queira. Portanto, é melhor assumir isso e parar quando perceber que está indo além.
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Procurar realizar diariamente atividades que não sejam profissionais, conversar sobre os outros assuntos, caminhar, olhar a natureza, ouvir musica, etc.
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Não permitir interrupções quando estiver resolvendo um assunto importante, faça uma coisa de cada vez.
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Delegar ao outro as tarefas que sejam possíveis. Por que fazer tudo, se sobrecarregar tanto? Sabe porque você faz isso? Porque acha que faz melhor e mais rápido
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Não se preocupar em ter o controle absoluto e perfeito das situações. Seja flexível com você mesmo e com os outros.
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Ter em mente que existem várias soluções para um problema, não concentre-se em apenas uma.
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Não se preocupar em resolver os problemas dos outros, eles também são capazes de resolverem.
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Considerar que mesmo com o maior esforço, você terá períodos de frustração e infelicidade.
Muitas vezes haverá a necessidade de uso concomitante de tratamento medicamentoso.
